cidades renascentistas
No Início da Idade Moderna, as cidades ocidentais renasceram graças ao lento mas progressivo desenvolvimento do comércio, tornando-se importantes centros políticos e econômicos, que levaram à perda do poder dos senhores feudais e à decadência do feudalismo.
Entre os séculos XIV e XV, os movimentos comunais e a ascensão da burguesia reivindicaram o retorno do PODER MUNICIPAL, passando os mercadores a financiarem a implantação de monarquias nacionais, o que fez surgir os primeiros países europeus.
Durante a Era das Navegações, o comércio deslocou-se do Mediterrâneo para o Atlântico e o MERCANTILISMO desenvolveu-se apoiado pela expansão do Capital comercial e usurário, este incentivado pela Reforma religiosa.
No século XVI, um novo padrão de vida emergiu do novo modo de produção econômica – o Capitalismo mercantilista –, assim como uma nova estrutura política, expressa principalmente pelo DESPOTISMO centralizado ou pela OLIGARQUIA, em geral personificada em um Estado nacional.
Aos poucos, as cidades passaram a assumir suas funções produtivas, em especial com o aparecimento das primeiras FÁBRICAS URBANAS, ou seja, pequenas oficinas voltadas tanto ao varejo como ao atacado.
Paralelamente, a cavalaria foi substituída pela artilharia, o que tornou definitivamente as muralhas obsoletas; e os moradores das cidades desceram das colinas para as planícies.
Na idéia renascentista de cidade, toda a motivação de ordem sagrada e/ou religiosa sobre a vida urbana acabou desaparecendo, sendo substituída por uma atitude científica levada ao extremo de uma racionalidade a-histórica.
Passaram a predominar a uniformidade, os traçados regulares e as ruas irradiadas de uma praça central, em que canhões defendiam estrategicamente as entradas da cidade. De modo geral, a busca pelo MODELO IDEAL levou à repetição de alguns motivos geométricos arquetípicos, principalmente o quadrado e o círculo.
A arte renascentista confundiu-se com a de projetar