Ciclos e mudanças estruturais na economia

2033 palavras 9 páginas
CICLOS E MUDANÇAS ESTRUTURAIS NA ECONOMIA BRASILEIRA DO PÓS-GUERRA
José Serra
A DESACELERAÇÃO DA ECONOMIA NO PLANO DE METAS
A partir de 1962, iniciou-se o declínio do ritmo de crescimento da economia brasileira.
O Produto Interno Bruto – PIB, caiu pela metade, o crescimento do produto manufatureiro diminui em quatro vezes, e as atividades do setor de Construção Civil diminuiu em termos absolutos.
A Desaceleração do crescimento decorreu principalmente pelo volumoso pacote de investimentos públicos e privados iniciados nos anos de 1956 – 1957.
De fato em 1962, o investimento governamental constituiu um fator de freio à queda do ritmo de formação de capital fixo para o conjunto de economia e em 1963 aprofundou-se a queda do investimento global.
No que refere-se ao problema de financiamento, com a aceleração do galope inflacionário, os mecanismos vigentes perderam funcionalidade. Era cada vez mais difícil elevar ou manter os níveis de gastos públicos sem uma Reforma Tributária.
Para o agravamento da situação, citamos ainda a aceleração da inflação, que foi estimulada pela desaceleração econômica e a resistência sindical a um rebaixamento dos salários reais e o encurtamento dos prazos de reajuste do salário mínimo, pois ambos se não impulsionaram a inflação da época, com certeza reduziram os meios de política antiinflacionária.
Para queda do crescimento econômico e o galope do crescimento da inflação contribuíram também fatores climáticos, como a Seca de 1963, que obrigou a um racionamento de Energia Elétrica no Centro-Sul do país, e as Geadas que prejudicaram o crescimento agrícola.
Em resumo, entre 1962 e 1967 a Economia Brasileira atravessou sua pior fase do pós guerra, no que refere-se ao crescimento e distribuição funcional e pessoal de renda. A redução do crescimento de empregos e a forte compressão dos salários base, principalmente dos trabalhadores menos qualificados acentua a crise.
AS BASES DE RECUPERAÇÃO E O MILAGRE ECONOMICO
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