Ciberutopia. in.: uma história do espaço de dante à internet

577 palavras 3 páginas
WERTHEIM, Margareth.

Ciberutopia. In.: Uma História do Espaço de Dante à Internet

Rio de Janeiro,RJ: Jorge Zahar Editor,2001.

Monique Correia. 0403364

No oitavo capítulo intitulado “Ciberutopia” da obra “Uma História do Espaço de Dante à Internet”, a autora, Margareth Wertheim trata da visão do “cibersonho” que todos tem de que o ciberespaço tem o potencial de aperfeiçoar a vida morta. Dessa forma, a internet é mostrada e vista como um lugar onde o estabelecimento de comunidades virtuais minimizam o colapso social e familiar generalizado no mundo ocidental através dos contatos que transcendem os fatores tempo e espaço e, são livres de preconceitos de sexo, raça ou cor. Wertheim pretende mostrar que desejamos transportar, reviver, nossas experiências virtuais no mundo real. Esse é nosso “cibersonho”. A autora faz um breve histórico baseado nas visões de Noble e Midgley a idéia de que esse tipo de “tecno-utopimo” não é novo e, que as vivências do ciberespaço podem se materializar, segundo a autora, a promessa de uma comunidade utópica é um dos atrativos primordiais do ciberespaço. Wertheim contextualiza essa visão ciberutópica com a comunidade visionária “Utopia” imaginada por Thomas More; e com a “Nova Atlântida de Bacon. E, ambas comunidades os habitantes haviam criado uma espécie de paraíso terrestre, como em um anseio cristão de trazer o Céu para a Terra. Através das idéias de Mitchell, que defende o ciberespaço como um reino potencialmente utópico, relacionando-o com a “ágora dos atenienses antigos” – um lugar em que os cidadão atenienses se encontravam para discutir idéias para o bem comum, hum espaço não hierárquico onde todos eram iguais e podiam expressar suas opiniões livremente. Para Mitchell, o ciberespaço rompe muitas fronteiras tradicionais, pois estamos livres dos marcadores sociais. Segundo a autora, há o ciberespaço um paradigmático poder de “fabricação do mundo da linguagem”. Nos níveis de

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