CIAM

Os congressos internacionais de Arquitetura Moderna, CIAM, constituíram a organização de uma série de encontros organizados pelos principais arquitetos do movimento moderno europeu com o intuito de discutir o rumo da arquitetura, urbanismo e design.
Nestes congressos houve discussões e pesquisas inéditas até então, como por exemplo, a busca da residência mínima e o design, sem as massas, discussões que revolucionaram o pensamento estético, cultural e social do período.
Os CIAM foram fundados na Suiça, em 1928, com uma participação criativa de Le Corbusier, e vieram a revelar-se responsáveis pela definição do “Estilo Internacional”. Este conceito nasceu numa exposição do MOMA, Nova York, de Philip Johnson e Henry-Russell Hitchcock que se intitulava “o estilo internacional: a arquitetura depois de 1922”.
Mas foi, de facto nestes congressos que se introduziu e difundiu uma arquitetura, limpa, sintética, funcional, e racional.Nestes congressos discutia-se a arquitetura e o urbanismo como potencial político e económico que devia ser usado pelo poder público como forma de promover o congresso social.
A mais importante produção dos CIAM, foi provavelmente a carta de Atenas, redigida com base nas discussões ocorridas no quarto congresso, em 1933.
Este documento definiu o urbanismo moderno, traçando formulas que seriam aplicáveis a nível internacional.
Esta carta considerava a cidade como um organismo que devia ter as necessidades do Homem claramente colocadas e resolvidas.
A carta considera ainda, de forma revolucionaria que toda a propriedade de todo o solo urbano pertence à municipalidade, e por isso seria solo público. Sem duvida, que a figura mais importante dos CIAM era Le Corbusier, que defendia que a arquitetura se devia dirigir, às elites.
Mas outras personagens, se distinguiram também, Gropius, por exemplo, defendia a passagem técnica do artesanato para a industria.
Defende também que o Estado deve ser meio de intervenção na sociedade e na arquitetura.