CETAMINA RAC MICA E DO IS MERO S

CETAMINA RACÊMICA E DO ISÔMERO S(+)

Shinohara da Silva Feitosa*

Resumo

A cetamina foi introduzida na prática clínica, há cerca de 30 anos, com o objetivo de atuar como droga monoanestésica com propriedades para produzir analgesia, amnésia, inconsciência e imobilibidade. Em decorrência de importantes efeitos colaterais não conseguiu ampla aceitação clínica. Estudos recentes relacionados com os mecanismos de ação, com seus efeitos neuronais e analgésicos motivaram sua reavaliação e ampliação de seu uso. Ademais, a disponibilidade do isômero S(+) cetamina que poderia causar menos efeitos adversos do que a mistura racêmica despertou novamente o interesse por este fármaco. Os efeitos anestésicos clássicos são mais bem descritos como resultantes de depressão dose-dependente do sistema nervoso central (SNC) que determina o, assim denominado, estado dissociativo, caracterizado por profunda analgesia e amnésia, mas não necessariamente por perda da consciência. Ainda que os pacientes não estejam dormindo, ocorre indiferença ao ambiente. Os mecanismos sugeridos para esse tipo de catalepsia incluem inibição eletrofisiológica das vias talâmicas e estimulação do sistema límbico.

Palavras chaves - monoanestésica, inconsciência, analgésicos, fármaco.

*Acadêmica de Farmácia da Universidade Paulista – Campus Manaus

CETAMINA RACÊMICA E DO ISÔMERO S(+)

A Cetamina é uma droga dissociativa usada para fins de anestesia, com efeito hipnótico e características analgésicas. Sintetizada em 1962 ganhou publicidade em 1965 em uso “recreativo” por possuir efeitos psicotrópicos recebendo a classificação de "anestésico dissociativo".
Inicialmente foi bastante utilizada para fins de anestesia, pois suprimia o aparelho respiratório bem menos que as outras drogas anestésicas, até meados de 1995 onde por seus efeitos adversos (Hipertensão, aumento do débito cardíaco, depressão miocárdica paradoxal, taquicardia, disforia, aumento da salivação, aumento da pressão intracraniana,