Cesp
A Companhia Energética de São Paulo (CESP) é, por três décadas, considerada a maior geradora de energia elétrica do Brasil. Foi constituída em 5 de dezembro no ano de 1966 a partir da fusão de 11 empresas que atuavam isoladamente, a fim de centralizar o planejamento e racionalização dos recursos do estado de São Paulo no setor energético, recebendo o nome de Centrais Elétricas de São Paulo.
As onze empresas fusionadas, das quais cinco eram empresas de economia mista com participação majoritária do governo estadual, eram:
Usinas Elétricas do Paranapanema (Uselpa); Companhia Hidroelétrica do Rio Pardo (Cherp), que detinha o controle acionário de: Central Elétrica de Rio Claro (Sacerc) e de suas associadas, Empresa Melhoramentos de Mogi Guaçu, Companhia Luz e Força de Jacutinga e Empresa Luz e Força de Mogi Mirim; Centrais Elétricas de Urubupungá (Celusa); Bandeirante (Belsa) que controlava: Companhia Luz e Força de Tatuí e Empresa Luz e Força Elétrica de Tietê; Companhia Melhoramentos de Paraibuna (Comepa).
Em 27 de outubro de 1977, a razão social da CESP foi alterada para Companhia Energética de São Paulo. Com isso, procurava-se ampliar a atuação da empresa, abrindo espaço para o desenvolvimento de outras formas de energia que não somente a hidrelétrica. Assim teve início o estudo de fontes alternativas de energia, como o hidrogênio e o metanol. Passou, então, a ser uma empresa reconhecida mundialmente em função de sua tecnologia desenvolvida nas áreas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Os trabalhos desenvolvidos na área de meio ambiente e hidrovia foram pioneiros no setor elétrico brasileiro, e serviram de referência ao setor.
O governo do estado de São Paulo promoveu, a partir de 1996, o processo de privatização de seu setor energético. No ano de 1997, foram vendidas 60,7 % das ações ordinárias da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), controlada pela CESP desde 1975.
Em 1 de junho de 1998 foi criada