Centralizaçãi

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Uma teoria do poder desenvolvida especificamente para as organizações é a de Crozier e Friedberg. Para estes autores uma organização é fundamentalmente, “o reino das relações de poder; de influência, de regateio e de cálculo onde as relações conflitivas não se ordenam segundo um esquema lógico integrado”, sendo que, “para muitos atores, são o meio de manifestar-se e de ter peso sobre o sistema e seus membros embora seja de maneira totalmente desigual”. Isto acontece porque o homem é “uma cabeça, ou seja, uma liberdade, ou dito em outros termos mais concretos, um agente autônomo capaz de calcular e de manipular, que se adapta e inventa em função das circunstâncias e dos movimentos de seus membros”. Crozier e Friedberg (1990, p. 39).

Além disso, segundo Weber; as organizações seriam também instrumentos de dominação (física e psíquica) sobre todos os seus membros, desde o presidente ou diretor geral até o operário ou empregado. Desde o uniforme ou o slogan até os jargões organizacionais, as organizações apresentam esse poder de influenciar os comportamentos, pensamentos e as emoções dos seus integrantes.

Os autores French Jr. e Raven, em um estudo clássico e bastante utilizado em análise de organizações, identificaram cinco bases sociais do poder em função da sua origem e na relação entre o portador (do poder) e outro agente. Nessa classificação denominaram a esses tipos de poder: de recompensa, coercitivo, legítimo, do especialista e de referência. French Jr. e Raven (1975, p. 765).
O poder de recompensa é definido como aquele cuja base é a capacidade de recompensar, e também está baseado na crença daqueles que se submetem de que serão recompensados de alguma forma ao adotarem esse comportamento. Por exemplo, um aumento de salário pode servir de incentivo para aumentar a produção. Em outro exemplo, um professor pode utilizar o argumento de aumentar ou diminuir a nota em função da adoção de determinado comportamento pelos alunos.
O poder coercitivo é aquele

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