Cateter de swan ganz
Cateter de Swan Ganz foi desenvolvido em 1970, sendo inicialmente utilizado no acompanhamento terapêutico de pacientes com Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). Atualmente, pode ser utilizado tanto para fins diagnósticos como para fins terapêuticos em pacientes criticamente enfermos. Apesar da popularidade deste dispositivo, o efeito da monitorização invasiva em pacientes críticos ainda é questionável. As indicações e as principais complicações serão descritas nesse artigo.
A correta colocação do cateter fornece informações sobre:
Pressão Venosa Central Pressão Intracardíaca Direita Pressão Arterial Pulmonar Pressão de oclusão (em “cunha”) da Artéria Pulmonar
A colocação adequada do cateter nos fornece dados que auxiliam no diagnóstico da condição hemodinâmica do paciente, no manejo e no prognóstico. Por meio de um mecanismo de termodiluição pode-se estimar:
Índice Cardíaco Resistência Vascular Sistêmica Resistência Vascular Pulmonar
As duas últimas estimativas acima são calculadas a partir das pressões e do índice cardíaco.
Além disso, através do cateter pode-se aspirar amostras de sangue venoso misto, que nos dão uma estimativa da captação tecidual de oxigênio. Menos frequentemente, amostras do sangue coletado com o cateter encunhado podem ser utilizadas para o diagnóstico de linfangite carcinomatosa e podem ainda dar suporte para o diagnóstico de embolia gordurosa.
Estudos favoráveis ao uso do dispositivo enfatizam a imprecisão dos parâmetros clínicos na avaliação hemodinâmica dos pacientes críticos. Em vários relatos clínicos a estimativa da pressão de oclusão da artéria pulmonar esteve correta em apenas 30%-70% dos pacientes internados em UTI geral e em 60%-85% dos pacientes internados em Unidades Coronarianas. O diagnóstico rápido da condição hemodinâmica faz com que as medidas adequadas sejam corretamente tomadas e isso interfere diretamente na evolução dos