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A atrazina (C8H14ClN5), nome comum para 2-cloro-4-etilamino-6isopropilamino-s-triazina (Fig. 1), é um herbicida seletivo utilizado no controle pré e pós emergência de plantas infestantes de diversas culturas agrícolas, nomeadamente milho, sorgo e cana de açúcar. Após a aplicação, a atrazina pode-se tornar um contaminante potencial de aquíferos baseado em suas características físico-químicas. Ela apresenta alta persistência no solo, sendo comumente detectado após um ano, hidrólise lenta, absorção moderada à matéria orgânica e argila, baixa pressão de vapor, alto potencial de escoamento, solubilidade de baixa para moderada em água. A atrazina) é um herbicida da família das triazinas na qual se incluem os compostos que apresentam na sua estrutura química um anel aromático hexamérico, simétrico, constituído por três átomos de carbono e três átomos de azoto em posições alternadas. Os herbicidas da família das triazinas subdividem-se em três grupos: clorotriazinas, metiltiotriazinas e metoxitriazinas. Esta classificação é feita de acordo com o grupo substituinte da posição 2 do anel que poderá ser um cloro (Cl) (clorotriazinas), um grupo SCH3 (metiltiotriazinas) ou OCH3 (metoxitriazinas). Na molécula da atrazina o grupo substituinte é um Cl, o que leva à inclusão deste herbicida no grupo das clorotriazinas (Fig.1).

Fig.1 Estrutura molecular do herbicida atrazina

É um herbicida inibidores de fotossíntese, inicia o processo no momento em que o meristema apical caulinar promove a emergência das plântulas e logo no primeiro contato com a luz, ocorre a captação e ação através dos elétrons da molécula de clorofila, que se encontra nos cloroplastos das folhas.
A atrazina, à semelhança do que se verifica para outras triazinas, atua por inibição da fotossíntese, em particular ao nível do fotossistema II, conduzindo ao bloqueio do transporte eletrônico. As plantas sensíveis à atrazina sofrem de clorose (amarelecimento das folhas) a qual conduz à necrose dos

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