casos clínicos

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
FACULDADE DE MEDICINA
DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA E IMAGENOLOGIA
CURSO PRÁTICO DE ANATOMIA PATOLÓGICA

FASE I: Doenças inflamatórias (infecciosas, não infecciosas e parasitárias).

PEÇA 1:
Paciente: M.S.B.
Sexo: Feminino; Idade: 18 anos.
Gesta: 0; Parto: 0; Aborto: 0 DUM: há 15 dias.
Procedência: Goiânia.
Residência: Goiânia
QUEIXA PRINCIPAL (QP):
"Dor na fossa ilíaca direita".
HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL:
Refere estar doente há 3 dias quando passou a apresentar dor profunda e constante no hipocôndrio e região periumbilical, intensificando-se na fossa ilíaca direita (FID) e acompanhada de náuseas e vômitos; refere ainda piora com a alimentação e melhora com a flexão da coxa direita sobre o abdome.
Queixa-se também de febre além de náuseas e vômitos que ainda persistem.
INTERROGATÓRIO SINTOMATOLÓGICO
Desde ontem não consegue eliminar fezes e gases (sic).
Está urinando pouco, com cor escura (sic), sem outras particularidades. Nega disúria e polaciúria.
Nega corrimento vaginal, prurido e dispareunia.
Nega relações sexuais nos últimos seis meses (sic)
Refere ciclos menstruais normais, sem particularidades, com menacme aos 12 anos de idade.
EXAME FÍSICO:
Paciente afebril, taquipnéico e taquisfígmico, com regular estado geral, hipocorado. Temperatura axilar: 37,6ºC e retal: 39,1ºC;
Freqüência Cardíaca (FC).: 110 bpm.
Dor à palpação superficial e profunda do abdome, com hiperestesia superficial e plastrão presente na fossa ilíaca direita.
Não foi realizado toque retal e nem vagino-abdominal.
ANTECEDENTES PESSOAIS:
Fisiológicos: 3ª filha de uma prole de 5, dois do sexo feminino e três do sexo masculino.
Patológicos: viroses comuns na infância.
Familiares: N.D.N.
EXAMES COMPLEMENTARES:
HEMOGRAMA:
Série Vermelha: Hm: 4.50 teras / l (V.R = 4.0 a 5.0 teras/L) ; Ht : 40 % (V.R = 37 a 47 %) Hb : 13.2 g / dL (V.R= 12 a 16g/dL)
VCM: 88.88 fL (V.R= 80 a 100 fL) HCM: 29.3 pg (V.R = 27 a 31 pg) CHCM: 33.0 g % (V.R =32 a