Caso sobre ética profissional
Em uma destas entrevistas para cargos completamente distintos, Amanda foi selecionada para integrar-se à equipe de marketing de uma multinacional. Ela aceitou de imediato mesmo sem ter experiência nem conhecimento da área. Porém, pensou que seria um bom começo, ela seria estagiária de Lilian, Secretária Executiva, que atendia o vice- presidente da empresa.
Sua gestora, Lilian, designava-lhe poucas tarefas, pois gostava de mostrar serviço ao seu chefe e sempre se gabava pelo bom serviço apresentado. Sendo assim, cabia à estagiária tarefas muito simples, como: tirar xerox, escanear documentos, fazer algumas apresentações simples no powerpoint, além de preparar e servir café para a equipe.
Amanda e sua chefe tinham uma boa convivência e por isso a gestora sentia-se confortável em compartilhar alguns dilemas de sua vida. Esta suposta "confiança" foi um dos principais motivos de sua chefe sentir-se com liberdade para pedi-la alguns "favorzinhos" inconvenientes.
Tudo começou no início do ano, quando Lilian estava de mudança e pediu à Amanda que a ajudasse conferindo a listagem de móveis contidos em sua casa. Amanda ficou praticamente o dia todo checando cada detalhe da mudança e até criou um inventário, pois se preocupava em mostrar eficiência para sua chefe.
Lógico que Lilian adorou a atenção e disposição de sua estagiária, e, sem que Amanda percebesse, isso virou uma rotina. Como Lilian tinha acabado de se mudar, pediu novamente à Amanda que “quebrasse outro galho” ajudando a inscrever suas filhas pequenas em uma nova escola do bairro. Amanda pesquisou preços, agendou visitas e fez