A depressão é o mais frequente e importante em idosos. Caracterize-se como um distúrbio da área afetiva, do humor. É um estado de humor que são vivenciados por muitas pessoas em vários momentos de sua vida, relatadas como: tristeza, saudade, desânimo, dentre outros. As relações sociais são de extrema importância para a saúde física e mental do idoso uma vez que o isolamento social provoca angústia e solidão, tão frequentes nos indivíduos idosos. Perdas familiares, afetivas e sociais (seja por mortes, mudança de endereço etc.) reduzem a rede de relacionamentos, incluindo as amizades, que são tão ou mais importantes que as relações familiares, a incapacidade de não realizar as mesmas atividades, os papéis sociais, como, a aposentadoria e consequentemente a baixa autoestima. Para o idoso, o que importa é a qualidade do relacionamento e não a quantidade de indivíduos envolvidos. Qualidade implica intimidade e confiança, livre escolha, não ser parente, e ser da mesma geração. É necessário dissolver a idéia de que o bem-estar na velhice estaria ligado à intensidade das relações familiares ou ao convívio intergeracional. Os personagens Fred e Elsa desenvolveram entre si uma grande amizade, com intimidade e confiança. A solidão e baixos níveis de atividade grupal levam ao estresse e à depressão na velhice. Fred, quando mudou de moradia, foi afastado de seus vizinhos e possíveis amigos. Este fato poderia ser diagnosticado como depressão. Fred não procurou uma atividade que gostasse e que o fizesse ter relações sociais, e assim fazer novas amizades ou encontrar um novo amor. Muitos idosos experimentam a sensação de que estão perdendo o controle da própria vida frente a fatores externos ao indivíduo, que não dependem da sua vontade e/ou fogem ao seu controle. O simples fato de poderem escolher as pessoas com as quais se quer relacionar possibilita certo domínio da própria vida ou, no mínimo, do leque de relações sociais possíveis. Os sintomas