Caso clínico

A HISTÓRIA DE PERPÉTUA E MARIA DA GLÓRIA

Vou lhe contar a história de duas senhoras simpáticas que viviam no interior de Minas Gerais: Perpétua e Maria da Glória. Perpétua é uma senhorinha esperta, já está com seus 75 anos muito bem vividos, é casada há 42 anos com um ótimo companheiro. Eles não têm filhos, vivem bem na companhia um do outro. Eles não entram em conflito com questões de ordem financeira, não são ricos, mas têm uma condição econômica estável.
Perpétua é muito atenciosa com a família, quando pode ajuda financeiramente suas irmãs e sobrinhos queridos. Perpétua adora viajar, além disso, ela é muito vaidosa, adora cuidar de sua aparência! Quando está a passeio, longe das preocupações do dia-a-dia, ela demonstra muita disposição para caminhar, visitar museus, igrejas, parques, cachoeiras, experimenta todos os quitutes típicos do local e sai muito satisfeita. Medo de engordar? Nada disso! Perpétua sabe medir o equilíbrio de sua alimentação, habitou-se a comer de tudo um pouco.
Perpétua é uma senhora de bom coração e muita história para contar. Gosta de lembrar dos seus 75 anos bem vividos! Ela costuma orar todos os dias, mas se julga uma pessoa com “fé fraca”, que se deixa abalar por qualquer sinal de doença ou desconforto físico. No fundo, no fundo, ela se acha pouco merecedora de desfrutar de plena saúde e paz de espírito.
Perpétua é uma autêntica criadora de dificuldades. Um belo dia ela descobriu um caroço nas costas e pensou imediatamente que era um câncer! Dias depois, seu velho e bom companheiro se atrasou para chegar do trabalho, fato que não era comum acontecer. Adivinha no que Perpétua pensou? _“ Meu Deus, teve ter ocorrido a pior tragédia com meu marido”.
Ultimamente, Perpétua anda sofrendo de diferentes moléstias, a mais persistente é aquela queimação no estômago, que não a deixa comer nada. Nos momentos de crises intensas, ela pensa: _ “Ai meu Deus! Porque isso está acontecendo comigo? Já estou velha e sempre fui fraquinha! Não tenho