casa
Como se já não bastasse tantos empecilhos, Patch ainda se encanta por uma de suas colegas de faculdade, Carin Fisher (Monica Potter). Fisher é uma das poucas mulheres que existem na faculdade, e acredita que as “tolices” de Patch só irão atrapalhar que ela seja uma médica de renome.
Em uma entrevista à Revista Veja, Patch Adams foi questionado sobre o que tinha achado da adaptação de sua vida para o cinema. A resposta dele foi a seguinte: “eu gostei do filme, mas achei que poderia ter tido mais emoção, ter sido menos morno”. Apesar da frase do médico, acredito que o filme pode ter faltado qualquer coisa, menos emoção. Principalmente da metade do filme em diante, onde uma desesperança e descrença toma conta do personagem, que apesar de permanecer forte na maior parte do filme, também tem seus momentos de revolta com o ser humano.
Quando estava assistindo ao filme, não pude deixar de perceber a influência dos métodos de Patch pelo mundo. Aqui no Brasil, por exemplo, temos os Doutores da Alegria, uma ONG que utiliza a figura do palhaço brincando de ser médico, despertando a alegria e o lado saudável das crianças. Seguindo ao pé da letra aquilo que Patch Adams defendia. Temos também, aqui em Teresina, oProjeto Sarapintados.
Patch Adams já fez algumas visitas aqui no Brasil, sempre carregado de bom humor e discursos animadores. Além de dar palestras sobre como deve ser uma relação saudável entre médico e paciente, ele é um defensor da paz, da ecologia e do ensino de amor nas escolas.
O filme em destaque recebeu uma indicação ao Oscar, como Melhor Trilha Sonora de Comédia ou Musical. Recebeu também duas