casa de camaras e cadeias
Na construção de templos e edifícios públicos, os arquitetos gregos não usavam material aglutinante para unir as pedras de que se faziam as colunas: estas eram apenas superpostas, mas, apesar dos poucos meios disponíveis para o corte e polimento, se encaixavam com tal precisão que entre uma e outra não há como inserir uma agulha. A arquitetura grega tem no templo sua expressão maior e na coluna sua peculiaridade. A coluna marca a proporção e o estilo dos templos. De início, os gregos conheceram dois tipos de ordem (estilo) de colunas, a dórica e a jônica, e mais tarde acrescentaram a coríntia, derivada da jônica, com o capitel dotado de folhas de acanto. Na arquitetura do período geométrico, entre os anos 900 e 725 a.C., as casas são de plano irregular e os templos têm planta ora longa e estreita, ora quase quadrada, com uma coluna central (ou fila central de colunas) como arrimo.
Os modelos de terracota das construções de Argos deixam perceber um par de colunas ante uma pequena câmara retangular, sobre a qual se alteia um telhado pontiagudo. Os materiais de construção preferidos eram o tijolo cru e a madeira, com alguma utilização da pedra. A partir do século VI a.C., desenvolveram-se as ordens dórica e jônica, essencialmente gregas. O mais primitivo exemplo da ordem dórica vê-se no templo de Apolo, em Termo, na Etólia, e a ordem jônica nasceu no Egeu oriental, em cidades como Samos e Esmirna. O templo ganhou em amplitude e a utilização da pedra, sobretudo mármore, tornou-se cada vez mais freqüente. Relevos escultóricos passaram a adornar as construções, com motivos florais e figurativos, como no templo de Prínias.
Durante curto intervalo, praticou-se em Neandria e outros lugares o rebuscado capitel palmiforme de tipo eólico, de origem síria. Em Prínias, Deméter e Selino persiste um modelo de templo destituído de pórtico, que pressupõe origem mais antiga. Entre os anos 600 e 500 a.C. (período arcaico), os modelos