Carta de Epicuro

583 palavras 3 páginas
Talvez você já tenha passado por esta situação: Alguém lhe fala mal de certa pessoa que você desconhece e que mais tarde, após conhecê-la pessoalmente, verifica que não é tão ruim como lhe disseram. Agora imagine que esta pessoa tenha morrido a mais de dois mil anos atrás. É o caso de Epicuro. Muitos hoje criticam sua filosofia que incentivava à busca do prazer, mas geralmente o fazem sem ler nada que ele escreveu, somente repassando adiante o que ouviram falar. A confusão reside no que Epicuro considerava como verdadeiro prazer:

"A doutrina de Epicuro entende que o sumo bem reside no prazer e, por isso, foi uma doutrina muitas vezes confundida com o hedonismo. O prazer de que fala Epicuro é o prazer do sábio, entendido como quietude da mente e o domínio sobre as emoções e, portanto, sobre si mesmo. É a própria Natureza que nos informa que o prazer é um bem. Este prazer, no entanto, apenas satisfaz uma necessidade ou aquieta a dor. A Natureza conduz-nos a uma vida simples. O único prazer é o prazer do corpo e o que se chama de prazer do espírito é apenas lembrança dos prazeres do corpo. O mais alto prazer reside no que chamamos de saúde. A função principal da filosofia é libertar o homem." (Wikipédia)

Epicuro de Samos (341-270 a.C.) foi um filósofo grego que viveu no período helenístico. Dos seus escritos que chegaram até os nossos dias, existem três cartas: Carta a Heródoto, sobre física atômica; Carta a Pítocles, sobre os fenômenos celestes; e Carta a Meneceu (mais conhecida como Carta sobre a Felicidade), sobre a felicidade.

Assim como Epicteto em A arte de viver e Sêneca em Da vida feliz, Epicuro lista conselhos básicos para sermos felizes: não temer a morte, distinguir os tipos de desejo, buscar o prazer sábio e viver modestamente. Cada um desses itens é racionalmente explicado para uma melhor compreensão. Nessa carta, há também respostas muito interessantes para perguntas tais como "O que é mais importante que a filosofia?" e "Como viver como um deus

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