Carta Convite

Cotas raciais nas universidades públicas: definição, nova lei, argumentos contra, argumentos a favor.

COTAS: DEFINIÇÃO E NOVA LEI
Após terem sido utilizadas pela primeira vez nos Estados Unidos no ano de 1960 para amenizar a desigualdade social e econômica existente entre a população negra e a população branca, as cotas se tornaram um modelo de ação afirmativa que têm como objetivo a reserva de vagas nas universidades públicas para alunos autodeclarados negros e índios. Este modelo busca acima de tudo, um aceleramento na questão de inclusão social da população brasileira, já que o país atualmente possui a segunda maior população negra do mundo, perdendo apenas para a Nigéria.
No Brasil, essa prática foi aderida nos anos 2000, porém, foi somente em 2004 que realmente ganhou força, quando a Universidade de Brasília adotou o sistema de cotas em seus vestibulares. Com o passar dos anos, outras universidades federais também aderiram a este processo e hoje boa parte das instituições federais possuem ações afirmativas baseada em raças.
No ano de 2012, precisamente no dia 29 de agosto, a presidente Dilma Rousseff sancionou a nova lei de cotas nas universidades públicas a qual determina que “50% das vagas disponíveis serão para alunos que cursaram todo o ensino médio em escola pública. Desse total, a metade será para estudantes com renda familiar de até um salário mínimo e meio por pessoa. A outra metade será destinada a alunos negros, pardos e índios”. (Portal G1, 2012)
ARGUMENTOS A FAVOR

Desde que foram colocadas em vigor em 2000, o sistema de cotas tem ajudo muitos alunos a ingressarem na faculdade dos sonhos, ajudando-os a conquistar os seus objetivos. Tem sido além de tudo, um programa que se preocupa com a igualdade educacional que deve existir no país, levando alunos brancos e negros a dividirem espaços nas grandes universidades federais existentes no Brasil.

Por ser um sistema que auxilia a população negra, que ajudam aqueles que realmente não