Cardiomiopatias1

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CARDIOMIOPATIAS

6º período
Disciplina de Cardiologia

CARDIOMIOPATIAS
Definição:
Doença do miocárdio associada com disfunção cardíaca, podendo ser classificada nas formas: dilatada, hipertrófica, restritiva e arritmogênica do ventrículo direito.

CARDIOMIOPATIA DILATADA
É uma doença miocárdica primária, com dilatação e alteração na função contrátil do ventrículo esquerdo ou de ambos os ventrículos.
Pode ser de origem:
1.

Idiopática

2.

Familiar/genética

3.

Viral e/ou imune

4.

Alcoólica/tóxica

5.

Associada com doença cardiovascular reconhecida

Predomina a disfunção sistólica, havendo hipertrofia miocárdica reacional nas áreas não acometidas pelo processo de agressão miocárdica, podendo evoluir para insuficiencia ou não (dilatação sem insuficiencia), apresentar arritmias atrial e/ou ventricular e resultar em óbito em qualquer estágio da doença.

EPIDEMIOLOGIA DA CARDIOMIOPATIA
DILATADA
▪ Forma mais frequente das cardiomiopatias.
▪ Grande aumento no seu diagnóstico nos últimos tempos.
▪ Mais comum em homens.
▪ 2,5 vezes mais frequente em negros.
▪ A faixa etária mais acometida: entre 20 a 50 anos de idade.
▪ Responsável por 2% dos pacientes com ICC.
▪ Estima-se que nos EUA, são detectados, por ano, 100 pacientes/milhão de habitantes com CMD, acarretando em 9.000 óbitos/ano.

PROCESSO ETIOPATOGÊNICO
1. Hereditariedade:
▪ O caráter autossômico dominante é demonstrado em 20% dos pacientes (sendo este tipo de transmissão o mais observado).
▪ Forma familiar ligada ao cromossomo X, que modifica a proteína distrofina
(componente do citoesqueleto do miócito).
▪ O genótipo DD da ECA, é encontrado com maior frequência em pacientes com CMD
 maior suscetibilidade de apresentar a doença.
▪ A heterogeneidade: Aumenta a possibilidade de diversos fatores influenciarem, em diferentes graus, de um indivíduo para outro.

PROCESSO ETIOPATOGÊNICO
2. Cardiomiopatia viral:
▪ Vírus são potenciais agentes infecciosos causadores de CMD e ICC.
▪ Tropismo cardíaco: agridem o

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