Capitulo 2

A religião ainda é o elo mais forte com as culturas africanas. Durante a escravidão até 1888as praticas religiosas foram cerceadas pelo catolicismo, o que dificultou o seu imaginário e suas produções artisticas.

Manutenção de diferenças entre os negros. Inicialmente a religião era proibida, mas as vezes era tolerada, não por bondade do senhor de escravos, mas sim usando a religião para ter um controle, para manutenção de diferenças entre negros de várias regiões africanas. Os africanos e afro descendentes eram divididos para melhor serem dominados.

Carregando as crenças para o Brasil. Mesmo que deixando a Africa e e tentando levar as crenças, o aparato físico-simbolico teve de ficar lá, na maioria das vezes esse aparato sobrevivia apenas na memória, no imaginário. Foi necessário refazer as escondidas o ambiente religioso de acordo com as exigências ritualisticas.

O sincretismo é a fusão de dois ou mais elementos culturais antagônicos num só. Isso acontecia para que as dinvidades africanas pudessem ser adoradas, personificadas com nome e imagens católicas.

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A imagem em si era apenas uma representação simbólica.
Outras apropriações na cultura material e nos rituais podem ser percebidas no uso de utensilios de porcelanas nos assentamentos e no vestuario ocidental antigo, especialmente o traje de baiana[...]ou na aproximação às tradições dos povos nativos da América, dos ciganos e orientais.

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A dimensão estética é constitutivas desses cultos. De uma primeira visada sobre o arranjo de coisas e espaço, parece dominar uma visualidade rígida, simetricamente equilibrada, hierática, posto da ordem simbólica religiosa.

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Claro que juntamente a essa dimensão, devem ser destacadas: vestes, adereços, fios de contas.
Os artefatos utilizados nessas religiões é ao mesmo tempo, um todo e uma parte, constituindo o paradoxo instigante da coisa integra que participa da