CAPITALISMO

1585 palavras 7 páginas
CAPITALISMO PARASITÁRIO
Zygmunt Bauman

A obra aqui em análise, se baseia em interpretações do escritor sobre os comportamentos da atualidade, como a crise na educação, hipótecas, bulimia, anorexia, medos, onde todos estes citados, fora outros, colaboram para o mal-estar em nossa sociedade, relacionando-se assim ao conceito de liquidez. Onde assim, deixa para a sociedade contemporânea mais uma contribuição intelectual para a compreensão dos dispositivos degradantes da atual conjuntura ideológica, caracterizado pela perda dos referenciais da modernidade. No ensaio são retomadas questões persistentes de obras anteriores, sem que, no entanto, a pertinência de se pensar esses problemas tenha perdido sentido, pois continuamos atrelados a um mecanismo civilizatório que gera sobre a existência cada vez mais traços de medo, de insegurança pública, assim como a sensação angustiante do vazio existencial.
Em frente à uma lógica social movida pela grande rotatividade de bens de consumo, o indivíduo dos dias de hoje necessita adequar-se continuamente a novos padrões de gosto, criados continuamente pelo sistema ideológico da moda, que impõe sua “moral secularizada” sobre a sociedade. Conforme Bauman destaca, esse mecanismo da rotatividade de bens materiais se infiltrou também nas relações pessoais. Lidamos com seres humanos como se fossem coisas descartáveis, tanto no âmbito do mercado de trabalho como nas práticas amorosas.
Bauman é um dos principais intelectuais contemporâneos a problematizar filosoficamente a questão do medo nas disposições afetivas e nas configurações simbólicas, e um dos pontos mais importantes de Capitalismo parasitário consiste na análise de que a estrutura econômica vigente depende incondicionalmente da manutenção do medo público em suas diversas ramificações. Desse modo, a atmosfera de insegurança na qual vivemos é um poderoso instrumento para que o sistema capitalista possa controlar a subjetividade humana e enriquecer através de sua

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