Capitalismo

Capitalismo
No primeiro capítulo do livro: o capitalismo em geral, pode-se perceber um destaque das duas grandes correntes relacionadas ao capitalismo, a de Max Weber e a Karl Marx. Sendo que a primeira é denominada de culturalista, pois para o pensador é através de fatores externos a economia que o capitalismo se desenvolve.
Assim, em “A ética protestante e o espírito do capitalismo e em sal História Geral da Economia, Max objetivou compreender o capitalismo como civilização e a partir daí procurou salientar que o “impulso para o ganho” ou a “ânsia de lucro” nada têm a ver com o capitalismo, ou seja, a ânsia para o lucro monetário não nasceu com o capitalismo, pois este impulso existe em todas as épocas e em todos os países da terra.
Weber salienta que no ocidente houve um maior desenvolvimento capitalista, na qual, existem dois atributos que se não foram exclusivamente do capitalismo ocidental foram pelo menos por ele acentuados num nível ainda desconhecido: o mercado de trabalho formalmente livre e o uso da contabilidade racional.
Em “A ética protestante e o espírito do capitalismo”, Weber a partir de uma investigação sobre os princípios éticos que estão na base do capitalismo, ele formula uma hipótese baseada que no protestantismo que valorizava o trabalho profissional como meio de salvação do homem.
O Calvinismo considera que somente através do trabalho e da profissão rendem-se honras e glórias a Deus. Com isso, o Calvinismo valoriza o trabalho como uma maneira de enriquecer o seu espírito.
Consequentemente, defendia que o homem não podia desperdiça nem um minuto sequer do seu tempo, assim junto à valorização do trabalho, houve uma valorização da riqueza criada por este trabalho. E essa riqueza criada não deve ser consumida, e sim reinvestida para criar novas formas de trabalho.
De acordo com Weber o objetivo do capitalismo é aumentar a riqueza alcançada, aumentar o capital. E nesse processo de enriquecimento pode-se perceber as estreitas relações