Capitais e Inteligência Coletiva

Como vivemos na era da informação imediata, sabemos dos acontecimentos quase que instantaneamente, acabamos diversificando muito nosso conhecimento, dos assuntos mais variados, sabemos um pouco de muitas coisas. Todos podem participar da produção de informação, a conectividade nos proporcionou isso. Nossa cultura fica mais rica, as pessoas interagem mais, como comunidades científicas abertas compartilhando experiências, recebendo colaboração de cientistas do mundo inteiro acabam acelerando o processo das pesquisas, e até um simples reencontro de turmas do colegial, pessoas, vínculos, tudo soma para nossa bagagem cultural. Claro que não podemos esquecer-nos de lugares onde a informação é controlada, distorcida e conveniente ao poder e regimes de seus governantes, acredito ser esse fato um grande freio para o desenvolvimento.
Hoje em dia trabalho com desenvolvimento de sistemas, interessante observar como esta “comunidade“ se é que se pode chamar desta forma, é rica em repassar conhecimento, me aparece que existe um código de conduta, para que o conhecimento não fique centralizado em poucos, temos informações por todos os lados, pessoas realmente dispostas a contribuírem e compartilhar seu conhecimento.

Quando começamos a focar demais em uma área conhecimento, fechamos portas para novas oportunidades, novos desafios, às vezes de novos negócios, podemos estar deixando para trás uma grande oportunidade senão a única, de aprender e conhecer qualquer coisa que esteja fora da nossa minúscula área de especialização. Saber muito de um determinado assunto não é errado, mas mais se parece como uma trava para a nossa vasta capacidade de absorver saberes. Imagine se fossemos as tartarugas relatadas no texto Corrida das Tartarugas, poderíamos simplesmente ficar enterrados na areia e morrer por ali mesmo, estaríamos afirmando -isso já me foi suficiente. Às vezes por medo ou comodismo abandonamos sonhos, futuros promissores. O medo de