Capacitância

Parte experimental 1 – capacitor de placas paralelas variável Foi utilizado um capacitor de placas paralelas, em que era possível separar essas placas, modificando assim o valor da capacitância. É importante ressaltar que o capacitor era composto de dois discos que tinham 160 mm de diâmetro, em que uma base deslizante possui uma escala milimetrada que facilitou o processo de medição. Além disso, ajustamos a escala do capacitômetro para 2000 pF, pois a capacitância, nesse experimento era da ordem picoFarad. Para medir a separação das placas, foi variada a separação entre as mesmas, de 1 a 1 mm, em que logo após foram anotados os valores de capacitância. Abaixo temos uma tabela que relaciona os valores:

d ( mm )
C ( pF )
1
202
2
142
3
121
4
108
5
100
6
94
7
90
8
87

Com essa tabela foi possível construir um gráfico C x d :

Como podemos perceber, no ajuste linear, obtemos a equação : y = -13,73x + 179,8, em que a < 0,a função Y(x) = ax +b é decrescente esse caso.O gráfico prova que com o aumento da separação entre as placas, ocorre a diminuição da capacitância entre as mesmas, pois capacitância e distância entre as placas é inversamente proporcional, o que pode ser observado também através da fórmula da capacitância, dada por :

Em que, a permissividade Eo é a do ar. Agora, temos uma tabela que relaciona a capacitância C com o inverso da distância, 1/d :

d (mm )
C ( pF )
1
202
0,5
142
0,33
121
0,25
108
0,2
100
0,17
94
0,14
90,00
0,125
87 Com esses dados, podemos construir o gráfico C X 1/d :

Temos então que a capacitância aumenta quando aumenta o inverso da distância, ou seja, provando mais uma vez que capacitância e distância entre as placas são inversamente proporcionais. Pelo ajuste linear, feito pelo Excel, percebemos que o coeficiente angular é correspondente a 130,7, além de que a >0 , ou seja, a função se tornou crescente, o que não foi observado no gráfico C X d.