capacitacao

Tipo de trabalho:
Relato de experiência
Titulo do Trabalho:
Grupos de Dor Crônica na UBS Recanto Campo Belo: abordagem multiprofissional no tratamento de dores crônicas
Nome dos autores:
Renata Policiano Rodrigues, Júlio Cesar Lima, Maria Cristina Lima da Cruz Sá, Monica Rodrigues da Silva, Nicole Noronha Alves da Silva e Eliseth Roncaglia
Serviço onde o trabalho foi desenvolvido:
Unidade Básica de Saúde Recanto Campo Belo – Supervisão Técnica de Saúde Sul (STSSul) – Coordenadoria Regional de Saúde Sul (CRSSul) – Associação Saúde da Família (ASF)
Introdução:
A dor tem sido uma das grandes preocupações dos seres humanos desde os primórdios da humanidade. É causada pela modificação das condições normais de um organismo vivo, representando um sinal de alerta, informando ao ser alguma alteração biológica. A Associação Internacional para o Estudo da Dor conceitua a dor como uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada com lesões teciduais que atingem o sistema nervoso central. Todavia, em alguns casos, a dor manifesta-se mesmo na ausência de lesões, indicando fenômenos multifatoriais, como causas emocionais e socioambientais. Além disso, a dor é percebida e sentida, em cada indivíduo de maneira diferente, pois o limiar de dor individual é variável (CASTRO, et al 2009). No Brasil, estima-se que a dor crônica acomete entre 30% e 40% da população e é a principal causa de absenteísmo, licenças médicas, aposentadoria precoce, indenizações trabalhistas e baixa produtividade, sendo apontada como um problema de saúde pública (CIPRIANO, ALMEIDA e VALL, 2011). Comumente os pacientes com queixas álgicas são atendidos nos níveis secundários e terciários de atenção à saúde. Contudo, com a inserção dos Núcleos de Apoio a Saúde da Família (NASF) na atenção básica à saúde, vislumbrou-se uma nova compreensão do processo saúde doença, que inclui na avaliação das queixas de dor os âmbitos individuais, familiares, sociais e ambientais. Desta forma, sabe-se