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ORIGEM E HISTÓRIA
A raça Aberdeen-Angus, nativa da Escócia, é uma das mais antigas do mundo. Não existe um registo datado do seu aparecimento, mas crê-se que descende gado aborígene que pastava na zona Nordeste do país, que cobria a área dos condados de Aberdeenshire e Angus.
A criação, afirmação, disseminação e o sucesso da raça, devem-se principalmente a três criadores:
Hugh Watson tornou-se rendeiro na propriedade Keilor no condado de angus em 1808. Reuniu animais de várias explorações e criou exemplares de caráter e qualidade excepcional.
William McCombie tomou posse da exploração Tillyfour, no condado de Aberdeenshire, em 1824 e fundou um núcleo com predominância das linhas vindas de Keillor. Pela via dos cruzamentos de animais da mesma linha, produziu exemplares extraordinários que foram exibidos na Inglaterra e França.
Sir George Macpherson-Grant herdou uma propriedade em Ballindalloch, no coração das terras altas da Escócia em 1861. Estabeleceu-se e dedicou-se ao aperfeiçoando a raça, tendo sido a tarefa da sua vida, que durou quase 50 anos.

CARACTERÍSTICAS
Aptidão: Corte
Tamanho médio
Mocho
Pelagem preta e vermelha
Precocidade
Facilidade no parto
Longevidade reprodutiva

As vacas pesam em torno de 600 a 700 kg e os touros de 800 a 900 kg.
Em média, as novilhas dão a primeira cria aos 2 anos.
A raça possui um bom temperamento e fácil maneio em condições de campo.
Pela boa qualidade da carne, pelo elevado rendimento da carcaça e por ser mocho é muito utilizado para cruzamentos.
A raça possui uma grande resistência a enfermidades e possui uma ótima adaptação ao ambiente onde é criado.
A musculatura nesta raça é bem desenvolvida.
A cabeça é de tamanho médio, levemente alongado e arredondado nos machos. Nas fêmeas, é mais fina e alongada, sendo que as orelhas são maiores do que a dos machos.

São compridos e com grande profundidade torácica.

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