Calatrava
Nascido em Valência, Espanha, em 28 de julho de 1951, Santiago Pevsner Calatrava Vall sempre foi fascinado por desenho, escultura e design. Com oito anos, por vontade própria, foi matriculado em uma escola de artes a fim desenvolver e enriquecer esse dom, tornando-se um prolífico escultor e pintor. Suas obras artísticas já foram expostas em vários museus ao redor do mundo. Entretanto, o maior evento ocorreu em 1993, quando o Museu de Arte Moderna de Nova York organizou a maior exposição do seu trabalho chamada “Estrutura e Expressão”. Com efeito, Calatrava costuma afirmar que a prática da arquitetura combina todas as artes numa só. Em 1974, licenciou-se em Arquitetura na cidade de Valência, onde também freqüentou o curso de Urbanismo e Belas Artes. Em Zurique estudou engenharia civil, licenciando-se em 1979 e doutorando-se em 1981.
2. FORMA DE CONCEPÇÃO
Sua obra construída e seus projetos visionários demonstram uma unidade humanística que combina racionalidade e poesia.
Seus projetos se destacam pela aparente complexidade. A estranheza formal nasce do empenho em evitar as soluções simplistas e os objetivos conhecidos para aceitar o desafio de confrontar questões econômicas, sociais e culturais. Com tais objetivos em mente, Calatrava empenha-se em unir estrutura e movimento.
Uma das metas alcançadas por Calatrava na tarefa de criar uma poética do movimento consiste em incorporar-lhe aspectos sociais e culturais. Isso se deve a sua habilidade de deslocar-se entre arte, engenharia e arquitetura.
O partido de seus projetos é considerado único e altamente influente. Torna-se difícil estabelecer um perfil da arquitetura de Calatrava devido a sua complexidade e heterodoxia irredutíveis a