caderno de ensino religioso
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90% dos municípios das regiões Norte e Nordeste têm baixos índices de IDH em educação e renda.
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O Atlas do Desenvolvimento Humano brasileiro contém, além do IDH dos municípios brasileiros, outros 180 indicadores socioeconômicos, com base em dados do
Pnud, do Ipea, da Fundação João Pinheiro e do IBGE
(Censo 2010), levando em conta itens como demografia, educação, renda, desigualdade social, e acesso a serviços básicos. Português
TEXTO 1
Apesar de avanços, educação ainda trava desenvolvimento no Brasil
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Os municípios do Brasil alcançaram, em média, um índice de desenvolvimento humano alto, graças a avanços em educação, renda e expectativa de vida nos últimos 20 anos. Mas o país ainda registra consideráveis atrasos educacionais, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira pela ONU e pelo Ipea (Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada).
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O Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil
2013 aponta que o IDHM (Índice de Desenvolvimento
Humano Municipal) médio do país subiu de 0,493 em 1991 para 0,727 em 2010 – quanto mais próximo de 1, maior é o desenvolvimento. Com isso, o Brasil passou de um patamar
“muito baixo” para um patamar “alto” de desenvolvimento social. (3)
O que mais contribuiu para esse índice foi o aumento na longevidade (a expectativa de vida da população subiu de 64,7 anos para 73,9 anos). Também houve aumento na renda, de 14,2% ou (R$ 346,31) no período. Mas os maiores desafios se concentram na educação, o terceiro componente do IDHM. Apesar de ter crescido de 0,279 para 0,637 em 20 anos, o IDHM específico de educação é o mais distante da meta ideal, de
1.
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Em 2010, pouco mais da metade dos brasileiros com 18 anos ou mais havia concluído o ensino fundamental; e só 57,2% dos jovens entre 15 e 17 anos tinham o ensino fundamental completo. “O desafio de colocar as