Butiazeiro

Butiazeiro

Nomes populares: butiá-açu, butiá-azedo, butiá-branco, butiá-da-praia, butiá-de-vinagre, butiá-do-campo, butiá-miúdo, butiá-roxo, butiazeiro, cabeçudo, coqueiro-azedo, guariroba-do-campo e palma-petiza.

Nome cientifico: Butia eriospatha.

Características:
Sua altura varia de 4 a 6 metros e seu diâmetro de 20 a 40 centímetros, caracterizando-se pelo estipe revestido de bainhas e pecíolos velhos na região abaixo da coroa de folhas. Possuindo boa durabilidade, o estipe é utilizado para a edificação de estruturas grosseiras.
Como toda palmeira, é uma planta perene e possui um caule cilíndrico, além de ser monóica. As folhas chegam a medir 2 metros de comprimento, são revestidas por tons de verde escuro. Suas folhas são pinadas e apresentam um pecíolo geralmente recoberto, na base, por delicados espinhos. A inflorescência interfoliar, de 1 metro de comprimento, é densamente ramificada possuindo uma espata de até 12 metros de comprimento, acanoada e ereta. A floração amarela ocorre de setembro a janeiro. Os frutos, pequenos, globosos e amarelados, amadurecem no verão. A colheita se estende de fevereiro a junho. A polpa do fruto possui em média 39,13 miligramas de vitamina C em cada 100 gramas. Cada planta produz em média 4,26 cachos, com peso médio de 13,15 quilos, o equivalente a uma produção de 56,02 quilos por planta. O fruto possui mesocarpo carnoso e fibroso, já o endocarpo duro e denso, contendo de uma a três sementes. Dessas sementes podem ser extraído um azeite que pode ser perfeitamente utilizado na gastronomia.

Incidência: O butiá é uma palmeira típica do Rio Grande do Sul, do bioma pampa. A espécie foi disseminada por todo o estado através dos padres jesuítas e das tribos indígenas.

Procedência: É bastante encontrado no sul do país, nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, é adepto ao clima frio da região, é resistente a geadas e também ao fogo.

Características culturais e econômicas: Até