Burocracia - Max Weber

De acordo do Max Weber para uma organização crescer e possuir efetividade, eficácia e eficiência, é de suma importância do gestor dessa empresa conhecer como as pessoas pensam, ou seja, como o ser humano irá agir e analisar um fato diante de determinados problemas.
Para isso ele separou a ação humana em três áreas:
1. Ação social e efetiva: são determinadas por fatores emotivos e sentimentais, em virtude dessa forma agir, a avaliação das ações humanas dessa forma se torna nula ou escassa.
2. Ação racional no tocante aos valores: é determinado pelo fato de o ser humano possuir a consciência de suas atitudes, mas no final do processo de suas ações o que ira realmente importar são seus valores, independente do resultado que irá acarretar.
3. Ação racional no tocante aos fins: é a mais sensata e racional ação, em virtude de que o ser humano age de forma racional com seus atos sempre voltados para o que será funcional e pragmático.
Foi partir desses conceitos que Weber começou a entender a ação humana e que surgiu o conceito de burocracia na administração de empresas.
Essa forma de administrar tem como características normas e regulamentos, divisão do trabalho, hierarquia da autoridade, relações impessoais, especialização da administração, formalismo das comunicações, rotinas e procedimentos, profissionalização do participante, previsibilidade do funcionamento, competência técnica e seleção e promoção de trabalhadores visando à meritocracia.
Na teoria a burocracia é a forma perfeita de administrar uma empresa, já que tudo é bem explicito, racional e formalizado. Sendo assim, o profissional e a empresa irão saber os seus objetivos, com isso as atividades serão realizados mais rapidamente, existirá menor chance de erro já que tudo é formal, racional e todos profissionais especializados e a confiabilidade da organização será maior, pelo fato de que tudo é baseado em regras e procedimentos previamente definidos.
Mas na prática não é bem isso que funciona, pois