BULLYNG NO TRABALHO

Artigo 01/2014
BULLYNG NO TRABALHO

Pesquisa mostra que 72% dos empregados sofrem algum tipo de assédio moral nas organizações.

Muitos acreditam que o assédio moral, ou até o mesmo bullyng, é uma via de mão única nas empresas e vai sempre do chefe para o subordinado. No entanto, uma pesquisa realizada pelo Instituto de Bullyng no Trabalho dos Estados Unidos mostra que o Bullyng no emprego também é praticado pelos colegas.
De acordo pelo levantamento de 72% dos empregados americanos foram vitimas, estão sendo alvo ou conhecem casos de bullyng no trabalho. Do total de entrevistados, ao menos 28% relataram que o bullyng partiu de um ou mais colegas.
-Por incrível que pareça, este tipo de bullyng tem geralmente a ver com o fato de a vitima ser um bom profissional, ter um ótimo desempenho e começar a incomodar os colegas – explica o diretor da Entheusiasmos, empresa especializada em gestão de talentos, Eduardo Carmello.
O consultor de liderança assinala que, em pelo menos 90% das empresas brasileiras, o empregado que faz mais, é proativo e busca superar as expectativas, é mal visto pelos colegas, o que leva a uma situação que fatalmente termina em bullyng.
Outras informações surpreendentes da pesquisa do Instituto diz a respeito o perfil da vítima. De acordo com os dados, 374% daqueles que mais sofrem esse tipo de perseguição são considerados gentis e dotados de compaixão, outros 22% costumam ter jogo de cintura e atuam para alcançar um acordo e 19% são cooperativos.
Quando um clima hostil se instala na empresa, os grandes derrotados são a própria organizações e o empregado com desempenho excepcional, que se torna vitima do assédio