bullying

A evidência e a discussão mundial sobre o bullying iniciou com o trágico episódio no Columbine High School, Estados Unidos. Com a transgressão às fronteiras americanas do relato, as práticas de opressão, constrangimento e agressão repetitivas, começaram a ganhar destaque em debates na mídia e até nas conversas informais. O ataque às minorias sempre foi uma ferramenta do humor politicamente incorreto. Esse modelo humorístico defende a agressão psicológica desde que soe como engraçado, resguardando-se ao afirmar que tudo não passa de uma piada, deixando de lado o fato de que nem todos não se sentem lesionados com as “brincadeiras”. Além de ignorar o fato de instigar o público a praticar tais ofensas no cotidiano, implicando na prática de bullying. Essa influência é maior no público jovem e infantil. Já naturalizado como crime, o bullying tem tom cômico apenas para os que o praticam – em alguns casos nem pra eles. A violência parte muitas vezes de preconceitos enraizados na sociedade que foram associados à expressões humorísticas e é praticada por pessoas em faixas etárias que estão em busca de aceitação ou não possuem senso crítico bem formado, apenas repetem aquilo que vêem ou ouvem. Tanto as vítimas como os agressores são, geralmente, estudantes e o crime é praticado principalmente dentro da sala de aula, pois é nesse ambiente que há uma grande gama de personalidades. Os alvos dos constrangimentos têm o psicológico abalado e podem desenvolver doenças psicossomáticas e em casos extremos eles imergem em grande depressão,enxergam a morte como a única forma de escapar do sofrimento. Transtornos alimentares como anorexia, obesidade, bulimia estão entre os fatores que caracterizam os atingidos pelo crime do século XXI que está em constante crescimento. Nem só as pessoas isentas de qualquer característica que fuja dos estereótipos impostos pela sociedade que formam os perfis dos agressores, muitos são antigos agredidos que passaram a praticar opressões com terceiros