Bruna

Na prática da advocacia há relações interpessoais constantes, onde o advogado deve conquistar a eficácia para manter sua produtividade e o bem estar do cliente. Para se obter um relacionamento profissional satisfatório, o autoconhecimento e a percepção daquele com quem se interage é fundamental. O autoconhecimento possibilita com que um advogado conheça melhor quem o contratou, para poder se comparar e desenvolver certa empatia. I. Na advocacia, o autoconhecimento pode fazer com que o indivíduo (advogado) compreenda melhor o íntimo de cada um e dessa forma ter uma ênfase maior nas suas relações interpessoais; II. Nessa área, algumas habilidades são imprescíndiveis por exemplo:
A) Habilidade de observar: perceber as mensagens contidas no comportamento do cliente, pois nem sempre essas mensagens são transmitidas pela fala. Identificar melhor esse comportamento, pois a imagem que uma pessoa transmite não deverá entrar em condição com a sua demanda. Um bom observador deve ser paciente para permitir que as outras partes também se manifestem. Deve também buscar os detalhes porque muitas vezes, um bom acordo ou um grande conflito pode estar escondido em uma frase solta por acaso. Usa-se de discrição pois a presença do observador por si só interfere emocionalmente nas respostas do observado. É preciso, acima de tudo respeitar a privacidade do cliente onde as confidencias do mesmo seram utilizadas apenas em proveito dele. Perseguir a neutralidade para que não surjam preconceitos nem opiniões próprias.
B) Habilidade de escutar: juízes, advogados e especialistas devem escutar pacientemente o próximo, e ter em mente que a fala tem um efeito terapêutico, que quando um indivíduo fala ordena suas ideias e dessa forma modifica esquemas de pensamento, e que também através da fala, conteúdos ocultos podem ser revelados, ainda que involuntariamente.
C) Habilidade para falar: não deve haver rodeios na fala, ela deve ser precisa e objetiva, sem duplas interpretações. O