Brincadeiras em sala de aula

O professor tem papel importante em tornar-se o mediador no processo do jogo e da brincadeira, tem de fazer uso do brincar na sala de aula e não se preocupar somente com os conteúdos programáticos. Brincando também se aprende, pois com ela é mais fácil chegar à linguagem da criança e participar de seu cotidiano infantil. Para Kulisz (2006, p. 94) “Se os professores levarem em consideração a estrutura dos jogos e brincadeiras infantis no planejamento, conseqüentemente, proporcionará atividades mais adequadas e prazerosas.” Os jogos e as brincadeiras em si precisam fazer parte de seu currículo e planejamento escolar para que as experiências de aprendizagem planejadas atendam às necessidades educacionais dos alunos.
Não se pode só fazer uso da brincadeira ou do jogo em sala de aula ou na escola por fazer, limitando-a apenas ao horário do intervalo ou usando-a apenas como distração para os educandos se divertirem e o professor poder descansar depois de um dia agitado ou concomitante a ela tornar o momento de brincar uma premiação ao bom comportamento ou privar o aluno por comportamento inadequado, transformando-a em punição, por exemplo. É preciso ter objetivos específicos para o brincar na escola. Algumas brincadeiras exigem estratégias e regras e é preciso far-se-ão entendê-las, caso contrário acabam como a situação citada acima: brincar por brincar.
A criação de espaços e tempos para os jogos e brincadeiras é uma das tarefas mais importantes do professor. Cabe organizar os espaços de modo a permitir as diferentes formas de brincadeiras, de forma, por exemplo, que as crianças que estejam realizando um jogo mais sedentário não sejam atrapalhadas por aquelas que realizam uma atividade que exige mais mobilidade e expansão de movimentos, ou seja, observando e respeitando as diferenças de cada um.
O professor precisa estar atento à idade e às capacidades de seus alunos para selecionar e deixar à disposição materiais adequados. O material deve ser suficiente tanto