Bravermman

1345 palavras 6 páginas
Resenha: texto Braverman, H. Trabalho e Capital Monopolista. Cap 2 a 5
Prof. Talita Ribeiro- Faculdade Novos Horizontes

O referido texto no Capítulo 01 mostra a diferença entre o trabalho humano, com a configuração na mente para sua realização, proposital, atuando na natureza para melhor satisfazer suas necessidades, comparada ao trabalho dos animais, que se configura como inconsciente e desprovido de intencionalidade, apenas instintivo.Nos seres humanos, diferentemente dos animais, não é inviolável a unidade entre a força motivadora do trabalho e o trabalho em si mesmo, uma vez que a idéia concebida por uma pessoa pode ser executada por outra. A força diretora continua sendo a consciência humana. Marx chamava a capacidade humana de executar o trabalho como “força de trabalho”. A produção capitalista exige intercambio de relações, de mercadorias e de dinheiro, com a compra e venda da força de trabalho. Os trabalhadores, por estarem livres de constrições legais, somente podem ter acesso aos meios de produção vendendo sua força de trabalho. O processo de trabalho começa como um contrato de compra de venda, venda da força de trabalho e sua compra pelo empregador, que empreende todos os meios de aumentar a produção da força de trabalho: jornadas longas, utilização intensa dos mais produtivos instrumentos de trabalho. Ao comprar a força de trabalho, o que o empregador compra é um infinito em potencial mas limitado em sua concretização pelo estado subjetivo dos trabalhadores, que juntamente com a organização do processo e suas formas de supervisão afetarão a execução do trabalho, passando a ser responsabilidade do capitalista. Assim, torna-se fundamental para o capitalista que o controle sobre o processo de trabalho passe das mãos do trabalhador para suas próprias, constituindo a alienação progressiva dos processos de produção do trabalhador.
No capítulo 02 o autor mostra as origens da gerência que surgiu tão logo os produtores foram reunidos. Primeiramente surgiu

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