brasil na colonia

BRASIL NO CENÁRIO INTERNACIONAL: DE COLÔNIA À EIXO EMERGENTE NO CENÁRIO POLÍTICO E ECONÔMICO.
INTRODUÇÃO
Este projeto tem por objetivo identificar a relação político-econômica do Brasil em sua formação histórica e como isso afetou seu encadeamento no âmbito global. Comparando seu modelo com o norte americano e investigando métodos distintos de colonização, analisa-se que dois fatores básicos impeliam as economias capitalistas avançadas no sentido de controle de nações menos desenvolvidas: o movimento do capital e o processo produtivo de colonização, de modo a evidenciar uma relação imperialista.
Esta falta de igualdade entre as nações e economias tornou-se o resultado, esperado, do desenvolvimento imperialista, baseando-se em um comércio desigual e economicamente explorado. O mercado interno brasileiro cresceu de modo limitado, o setor industrial não se expandiu de modo significativo, a dependência financeira externa acentuou-se e a produção de matéria-prima constituiu a base das economias de exportação. Esse modo de exploração restringiu o crescimento do país aos setores agrícolas e mineradores, gerando uma base comercial fraca em relação às demais potências que negociam produtos manufaturados e tecnologias (CARDOSO, 1993).
De acordo com Caio Prado (1942) em Formação do Brasil Contemporâneo, a essência da formação brasileira era fornecer açúcar, tabaco e alguns outros produtos; mais tarde ouro, e depois o café. Não havia aqui um plano a longo prazo. O objetivo português era voltado para fora do país - mais especificamente para Portugal - que possuía o domínio econômico sobre a colônia, dando a coroa portuguesa o direito exclusivo de realizar comércio com Brasil. Através desse sistema de monopólio os produtos coloniais eram comprados pelos preços mais baixos, enquanto os artigos da metrópole eram trazidos ao Brasil pelos mais altos preços.
Tais características levaram o Brasil a uma industrialização tardia, desenvolvendo dependência tecnológica com os países