botanica

QUESTIONÁRIO DO ARTIGO: ‘Estudo farmacognósico do caule e raízes de Microgramma squamulosa’ DE SUFFREDINI, I.B. et al.

Relatório apresentado ao Curso de Farmácia do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde para a disciplina de Botânica Aplicada à Farmácia (BB062)

CURITIBA
2014
1. INTRODUÇÃO

Há longa data existe o uso tradicional de samambaias na medicina. Uma delas é a Microgramma squamulosa, da família Polypodiaceae, esta representante é muito utilizada como tratamento de úlceras gástricas, já comprovadas por estudos complementares, como o de Suffredini em 1990.
Neste novo estudo de Suffredini, em 2008, foi feita a coleta da amostra, na região do Butantã e então comparada com a exsicata depositada na UNIP. Após isto foram realizados cortes histológicos manuais e montados lâminas de estudo para análise, morfo-anatômica baseada em outros trabalhos.
Dentre as características macroscópicas desta planta podemos citar o caule achatado dorsoventralmente, folhas dimórficas e a presença de soros localizados na parte abaxial das folhas, sem a presença de indúsio (membrana que recobre os soros). Todas são características bastante comuns nas pteridófitas. Enquanto nas características microscópicas temos a epiderme, que é uma camada unicelular cúbica. Logo abaixo é possível ver várias camadas de células do parênquima de formato de arredondado a poligonal, contendo cloroplastos e amiloplastos. E então temos os meristelos com formato elíptico ou circular circundado por uma camada de esclereídes. Que são células de esclerênquima com parede celular lignificada e espessa, o que dá uma coloração castanho-avermelhada para ela.
Foi evidenciado a presença de tecidos verdadeiros nesta planta, dentre eles os de condução, internos no periciclo, podendo ser explanados como o xilema sendo a parte rodeada por floema (feixe anficrival), que carreia água e minerais provindos da raiz ao restante da planta. E o floema sendo o tecido