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Na faixa paralela à praia medindo em torno de 200 metros de largura, encontramos presença de areia fofa. Perfurando essa camada, cerca de 2 metros, achamos água.
A segunda faixa, ainda paralela à praia, tem largura variada, de 100 a 400 metros, está suportando vegetação transitória entre a mata rasteira da orla marítima e a floresta. É composta por uma camada de areia fofa com cerca de 2 metros de espessura, abaixo desse ponto aparece mescla de um arenito conhecido como piçarra, poderia ou não, haver surgimento de água, há variação de existência nesse tipo de solo.
No restante da cidade há um solo excelente para construção, embora em uns locais existe a presença de camada de turfa, quando afloram não são espessas e oferecem menos perigo, por serem invisíveis.
A turfa não possui nenhuma resistência, mas em muitos casos elas são cobertas por camadas de areia branca compacta que possui uma boa resistência. E isso pode acarretar sérios problemas, caso não seja feita uma boa sondagem. A região onde foi construído o edifício atlântico apresentava esse tipo de solo.
A cronologia dos eventos, envolvendo o citado prédio de 6 pavimentos é a seguinte:
a) 17/08/1990 - sai o alvará para o inicio da obra.
b) 17/05/1993 - a obra é concluída.
c) Novembro de 1993 – São colocadas 2 piscinas na cobertura, cada uma com capacidade em torno de 5500 litros.
d) Início da temporada de verão de 1994 – Moradores percebem rachaduras nos apartamentos. Proprietários iniciam reclamações. Inquilinos também reclamam
e) Réveillon de 1994 para 1995 – O prédio esta lotado e aumenta a pressão pro construtor tomar uma providência. É realizada a reunião dos condôminos e como conseqüência uma das piscinas é esvaziada.
f) 23 de Janeiro, Segunda-Feira – São iniciadas as obras de reforço das vigas, cerca de 8 operários começaram as escavações. O engenheiro responsável Ney Batista Torres e seu filho César Torres que moravam em uma das coberturas e acompanhavam o trabalho. O proprietário Hernani