Biopolitica

A populaçao passa a ser um objeto de estudo a partir do momento em que ocorre uma mudança na mentalidade das estratégias de poder na Europa. Segundo Foucault, no período em que o Estado era fundamentado nas teorias clássicas o soberano tinha o poder de vida e morte, ou seja, o súdito vivia ou morria de acordo com a vontade do soberano. Já nas sociedades onde contrato social passa a valer ocorre uma mudança nos direitos fundamental do soberano, o Estado passa a proteger o homem dele mesmo e da natureza.
A partir da mudança dos direitos fundamentais do soberano, duas novas tecnologias de poder passam a existir. A primeira, a disciplinar, onde o homem é treinado para viver conforme o estilo de vida da sociedade. A segunda, a biopolitica, tinha varias funções no sentido de melhorar a vida nas cidades, entre elas ela procurou, procurou melhorar o espaço físico das cidades, evitando aglomerações e melhorando a fluidez das cidades. A biopolitica também visava aumentar a taxa de natalidade e a expectativa de vida e baixar a taxa de mortalidade. Com essa clara melhora nos centros urbanos industriais ouve um aumento da população e por consequência o aumento da pobreza. A partir do momento em que o estado passa a ajudar a população pobre surge um grupo de pensadores chamados liberalistas.
Os liberalistas temiam que a intervenção do estado desestimulassem a população pobre a trabalhar, para eles os fenômenos sociais era algo natural onde o homem não podia intervir. Segundo Adam Smith o interesse no consumo melhora o mercado econômico e o bem estar da sociedade como um todo.
Conclui-se então que a sociedade passou a ser um objeto de estudo a partir do surgimento da biopolitica que com a ajuda da mudança disciplinar conseguiu se estabelecer. O aumento da pobreza e as políticas de auxilio a população pobre faz entrar em evidencia o pensamento liberal e a questão de intervenção do