Biologia

Desconforto e complicações no pós-operatório: sinais, sintomas e cuidados de enfermagem
Podemos definir complicações pós-operatórias como quaisquer alterações de função fisiológica relacionadas direta ou indiretamente ao procedimento cirúrgico realizado.

A – complicações cardiovasculares – choque
Independentemente do tipo de choque, os achados são basicamente os mesmos, e estão relacionados a:
1 – importante hipotensão arterial, baixo debito cardíaco (exceto no choque séptico);
2 – hipotensão tecidual ( perfusão: introdução lenta e continua de sangue em um organismo ou em um órgão) ;
3 – importante hipoxemia ( diminuição de O2 no sangue);
4 – diminuição do debito urinário (oligúria) ;
5 – taquicardia ou bradicardia;
6 – pulso filiforme ( pulso mole e muito pequeno, seu traçado gráfico é um simples fio);
7 – alterações importantes do nível de consciência ( pode entrar em coma).

Cuidados de Enfermagem:
1 – posicionamento adequado: decúbito dorsal e com os membros inferiores acima do nível da cabeça;
2 – garantir a permeabilidade das vias aéreas, principalmente nos cliente com importantes alterações do nível de consciência. Se necessário, posicionar uma cânula de guedel e administrar O2 quando prescrito. Avaliar a dinâmica ventilatória, atentando para alterações significativas do ritmo e da freqüência ventilatória e ocorrência de apnéia;
3 – balanço hídrico rigoroso e diurese horária;
4 – puncionar veia calibrosa (jelco 14 ou 16) S/N; 5 – monitorização dos sinais vitais;
6 - manter o cliente aquecido, em particular suas extremidades corporais;
7 – vigilância rigorosa de outras complicações correlatas – arritmias cardíacas e a PCR;
8 – auxiliar o médico na realização de procedimentos invasivos ou quando houver necessidade;
9 – realizar procedimentos como cateterização gástrica ou vesical;
10 – apoio emocional ao cliente e a família.
B – Parada Cardiorespiratória:
C – Hemorragias:
A hemorragia pode ser classificada como:
Primária: aquela