biologia

Quando o coração não está se contraindo, a pressão do sistema é de 80 mmHg (pressão diastólica); quando o coração se contrai e lança mais sangue no sistema, a pressão sobe para 120 mmHg (pressão sistólica). Quando ocorre a formação de placas de gorduras, que impedem a circulação normal do sangue, essa pressão do sangue aumenta, pela dificuldade que encontra no caminho de fazer o sangue fluir, circular pelas artérias.Já quando falamos de pressão nos pulmões e seu papel na respiração, falamos de ventilação pulmonar, que é o processo físico de entrada e saída de ar nos pulmões. Assim, quando o ar atmosférico entra nos alvéolos pulmonares, após ocorrer a ventilação pulmonar, o oxigênio contido no ar alveolar se difunde para os capilares pulmonares, vai para o coração e é bombeado para os tecidos, a fim de suprir suas necessidades metabólicas.

Em que:
A = atmosfera.
B = cavidade pleural (delimitado pela membrana chamada pelura).
C = alvéolos pulmonares.
D = músculo diafragma.

O pulmão é um órgão elástico com malha de fibras conjuntivas. Ele pode ser comparado a um balão (bola de soprar), cuja abertura corresponderia ao hilo pulmonar. O pulmão está encerrado dentro de uma caixa rígida, conhecida como caixa torácica. A caixa torácica tem um volume bem maior do que o de um pulmão vazio. Contudo, quando o pulmão se enche de ar, ele ocupa toda a extensão da caixa torácica, sendo que podemos considerar que neste momento (“sob tensão”), a sua pressão intra-alveolar, é igual à pressão atmosférica.Vale salientar que não é uma pressão interna positiva que “empurra” as paredes do pulmão promovendo a distensão dos órgãos, mas sim uma pressão negativa, que rodeia o exterior do pulmão, puxando-o para fora, estirando-o.Na Inspiração, a caixa torácica, ao se expandir, mostra a pressão intrapleural que é negativa (pressão de sucção). Assim, essa pressão “aspira” o pulmão em direção à parede torácica; daí o pulmão se estende mais, causando o aumento do volume dos alvéolos. A