Biocombustível (Microalgas)

Bom, primeiramente precisamos entender um pouco mais sobre este combustível, e para isso vamos ter que voltar ao passado e recordar um pouco da história de um combustível alternativo. No ano de 1897, Rudolf Diesel patenteou seu motor, que foi desenvolvido para trabalhar com óleo de origem vegetal, porém pouco tempo depois alguns fatores econômicos e técnicos, substituíram a utilização de óleo de origem vegetal para óleo derivado do petróleo, que era explorado de forma abundante na época e em homenagem ao inventor do motor passou a se chamar de óleo diesel, além disso, os aspectos ambientais não foram considerados importantes, como são hoje. Isso não significa que obrigatoriamente estes motores funcionem somente com o óleo derivado do petróleo.
Porém com o avanço tecnológico podemos notar um crescimento da preocupação com o ambiente e uma necessidade de novos recursos energéticos. Uma vez confrontados com este problema iniciaram-se pesquisas, analises e uma exploração de um novo método para a obtenção de energia limpa e que, ao mesmo tempo, diminua as emissões de gases efeito estufa, onde foi possível encontrar um processo que envolve o uso de microalgas para a produção de um composto energético, o biodiesel. E assim pretendemos estudar as microalgas, o seu papel na produção do biodiesel e a sua viabilidade na indústria.

Óleos Vegetais (Biodiesel)

No inicio dos anos 70 houve uma grande alta no preço do barril de petróleo o que levou ao desenvolvimento de combustíveis alternativos, como foi o caso do álcool, sendo que nos anos 80 tivemos uma produção de veículos movidos à álcool muito grande; Nesta mesma época iniciaram-se os estudos para o emprego de óleos de origem vegetal para complementar o óleo diesel derivado do petróleo, no entanto com o restabelecimento do preço do petróleo, estes deixaram de ser prioritários, apesar de que as pesquisas não pararam, uma vez que se deu conta de que o petróleo não é uma fonte renovável de energia e