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O COMEÇO AFRICANO
Era uma vez uma aldeia em um lugar chamado Dunya [...] havia raízes suficientes para arrancar, nozes para juntar e gazelas ou lebres para caçar. Como abrigo, haviam cavernas ou projeções rochosas. Mas a paisagem começou a mudar [...] Enquanto avançavam, eles se dividiam em grupos [...] (PÁG.27) [...] Após duas mil gerações vagando [...] Separados por montanhas, desertos e o oceano que subia, eles falavam diversas línguas, vestiam roupas diferentes e comiam comidas variadas [...] Então um dia um comerciante subiu uma colina e descobriu outro assentamento humano [...] Também um missionário se aventurou para ensinar sobre seu Deus [...] um chefe ambicioso montou um exército para estender seu controle sobre outras aldeias [...] Aldeõesintrépidos, curiosos com o que poderia haver além da montanha ou do outro lado das águas azuis [...] (Pág.28)
[...] milhares de gerações se passaram [...] a população havia aumentado para bilhões [...] As massas agora viajavam, migravam em busca de emprego, compravam e vendiam bens de todas as partes [...] podiam provar comidas diferentes, escutar músicas que nunca tinham ouvido [...] até mesmo ver o que acontecia em outras partes [...] chamaram isso de duniyazação [...] (Pág.28 e 29) [...] basta chamar a aldeia metafórica de África e substituir Dunya pelo significado em árabe, hindi ou hauçá - o mundo - e em síntese, o que você tem é a história da globalização. [...] 60 mil anos desde aquela primeira viagem para fora da África a humanidadese diferenciou. As diferenças físicas entre os humanos, o que chamamos de raça, foram estabelecidas nesse período de grande divergência pela geografia, o clima e a seleção natural [...] se organizaram em comunidades distintas e começaram a se religar [...] (Pág. 29 e 30)
Esse processo de reconexão, conduzido por aventureiros, mercadores, missionários e soldados, se adensou e acelerou a cada ano, integrando o mundo mais firmemente do que nunca. [...] Milhares de africanos