Benjamin Constant

1040 palavras 5 páginas
“A virtude está no meio”, já dizia Aristóteles. Benjamin Constant segue esta mesma linha de pensamento quando nos apresenta dois tipos de liberdade e nos prova, através da história, que para uma sociedade e uma vida saudáveis, é necessário que aprendamos a combiná-las em suas devidas doses. Estas liberdades são a política e a individual – a primeira, é considerada a liberdade dos antigos; a segunda, dos modernos.
Constant nos assegura de que é a confusão entre estas duas espécies a causa de muitos males. Começa nos exemplificando com a França, que apenas depois de uma “feliz revolução” pode desfrutar dos benefícios de um governo representativo – governo este que, nos dias de hoje, é a nossa forma de liberdade, tão desconhecida para os povos da antiguidade.
Apesar de alguns tentarem encontrar vestígios deste governo em alguns povos antigos, como a república da Lacedemônia e o regime dos gauleses, isto é um engano. Na Lacedemônia, ocorria a aristocracia monacal; os gauleses eram ao mesmo tempo teocráticos e guerreiros. Já em Roma, é possível encontrar fracos traços do sistema representativo, mas, fica claro de que este sistema é uma descoberta dos tempos modernos. Apenas Atenas, entre todos os Estados Antigos, pode ser considerado o mais parecido com o que vemos nos dias de hoje.
Na antiguidade, a condição da vida humana não permitia que tal forma de instituição se instalasse. Além de não sentirem a necessidade de um sistema como este, sua organização social os levava a querer uma liberdade bem diferente.
Como o nome já diz, a liberdade individual consiste no “eu” – no direito de cada ser humano de se submeter ou não às leis, de ir e vir, de dizer sua opinião, de viver sua vida de acordo com o que considera correto; no âmbito político, a liberdade individual permite que cada um possa influir sobre a administração do governo, através dos meios que, para si, são cabíveis.
Comparada com a liberdade política, a liberdade individual é quase um absurdo. Não é

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