belezas naturais

de Susan Swan, apresentam críticas à maternidade idealizada.
Alicerçadas nas características do grotesco na literatura, as obras enfocam representações inversas de modelos estereotipados de perfeição feminina.
Tradicionalmente, em sociedades patriarcais, a imagem da mulher virtuosa tem na maternidade uma de suas funções sociais mais relevantes a serem cumpridas. Essa concepção idealizada de perfeição em que ser mãe é concebida como uma característica intrínseca à natureza feminina é muitas vezes questionada. Teóricas como Margaret Miles, Ewa Kuryluk e Julia
Kristeva percebem que as figurações da Virgem Maria regem as configurações aceitáveis de aparência, atitude, e comportamento prescritos para as mulheres. Contrapondo a esse modelo, as obras de Luft e Swan enfocam figuras de Pietà às avessas, questionando as exigências para se conquistar o ideal feminino nas quais a maternidade compõe o estereótipo da mulher virtuosa. Susan Swan afirma em entrevista que “as mulheres têm tido medo de realmente revelarem suas emoções negativas quanto à maternidade”, o que também engloba “suas frustrações, seus sensos de raiva, seus sensos de falta de poder”.2 3 Mesmo afirmando que sua experiência pessoal como mãe tenha sido emocionalmente gratificante, a a de Susan Swan, apresentam críticas à maternidade idealizada.
Alicerçadas nas características do grotesco na literatura, as obras enfocam representações inversas de modelos estereotipados de perfeição feminina.
Tradicionalmente, em sociedades patriarcais, a imagem da mulher virtuosa tem na maternidade uma de suas funções sociais mais relevantes a serem cumpridas. Essa concepção idealizada de perfeição em que ser mãe é concebida como uma característica intrínseca à natureza feminina é muitas vezes questionada. Teóricas como Margaret Miles, Ewa Kuryluk e Julia
Kristeva percebem que as figurações da Virgem Maria regem as configurações aceitáveis de aparência, atitude, e comportamento prescritos para as