Baruce

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Benedictus de Spinoza (Amsterdã[->0], 24 de novembro[->1] de 1632[->2] — Haia[->3], 21 de fevereiro[->4] de 1677[->5]), forma latinizada de Baruch de Spinoza (em hebraico[->6]: ברוך שפינוזה), também conhecido por Bento de Espinosa (português europeu[->7]) ou Benedito Espinosa (português brasileiro[->8]), foi um dos grandes racionalistas[->9] do século XVII[->10] dentro da chamada Filosofia Moderna[->11], juntamente com René Descartes[->12] e Gottfried Leibniz[->13]. Nasceu nos Países Baixos[->14] em uma família judaica portuguesa[->15] e é considerado o fundador do criticismo bíblico moderno.
Vida
Nasceu em Amsterdã no seio da família judaica[->16] Spinoza de portugueses foragidos da perseguição pela Inquisição[->17].
Foi profundo estudioso da Bíblia[->18], do Talmude[->19] e de obras de judeus como Maimónides, Ben Gherson, Ibn Reza, Hasdai Crescas, Ibn Gebirol, Moisés de Córdoba e outros. Também se dedicou ao estudo de Sócrates[->20], Platão[->21], Aristóteles[->22], Demócrito[->23], Epicuro[->24], Lucrécio[->25] e também de Giordano Bruno[->26];
Ganhou a fama pelas suas posições do panteísmo[->27] (Deus, natureza naturante) e do monismo[->28] neutro, e ainda devido ao fato da sua ética[->29] ter sido escrita sob a forma de postulado[->30] e definições[->31], como se fosse um tratado[->32] de geometria[->33].

[editar] Excomunhão
No verão de 1656[->34], foi excomungado[->35] na Sinagoga Portuguesa de Amsterdã[->36] pelos seus postulados a respeito de Deus em sua obra, defendendo que Deus[->37] é o mecanismo imanente da natureza[->38] e do universo[->39], e a Bíblia[->40] uma obra metafórico[->41]-alegórica[->42] que não pede leitura racional e que não exprime a verdade sobre Deus.
Conforme Will Durant[->43], sua Excomunhão[->44] pelos judeus de Amesterdã[->45], tal como ocorrera com as atitudes que levaram à retração e posterior suicídio de Uriel da Costa[->46] em 1647[->47], fora como que um gesto de "gratidão" por parte dos judeus com o povo holandês.

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