banner da historia do genocídio em runda

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Em sete de abril de 1994, o Estado de Ruanda presenciou cerca de 800 mil mortes, acontecimento que ficou conhecidocomo "Genocídio de Ruanda". As raízes do conflito étnico remonta a chegada dos colonizadores belgas no reinado Banyawards no século XIX. Os colonizadores se valeram das teses racistas e de superioridade racial para estabelecer um sistema de hierarquização étnica entre as tribos de tutsis e hutus.
Em 1962 Ruanda tornou-se independente e, a partir desse momento uma elite política hutu substitui os belgas em uma competição política violenta, causando centenas de mortes de tutsis e despertando o nacionalismo hutu. Em 1973 ocorreu à formação de um sistema de cotas, no qual uma minoria hutu foi beneficiada acirrando ainda mais as diferenças entre as duas etnias.

Em 1994, após as mortes dos chefes de Estados de Ruanda, começaram a ocorrer assassinatos de ordem política, étnica e econômica desencadeando o genocídio. As consequências desse episódio na marcha sangrenta do colonialismo na África ainda estão presentes na memória da população ruandesa.
Na última década Ruanda passou por algumas melhorias. Programas bem-sucedidos de reconciliação étnica, saúde e economia, impulsionaram avanços no país.
É importante que este episódio não caia no esquecimento para as futuras gerações compreendam a dimensão das consequências do imperialismo europeu no continente africano.
Antecedentes[editar | editar código-fonte]
Distinguem-se no Ruanda dois grupos étnicos: a maioria hutu e o grupo minoritário, tutsi. Desde a independência do país da Bélgica, os seus líderes foram sempre tutsis, num contexto de rivalidade étnica que se acentuou com o tempo, dada a escassez de terras e a fraca economia nacional, sustentada pela exportação de café. Em 1989, o preço mundial do café reduziu-se em 50%, e Ruanda perdeu 40% de sua renda oriunda de exportações. Nessa época, o país enfrentou sua maior crise alimentar em 50 anos, ao mesmo tempo que aumentavam

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