Avaliação

Em todos os espaços da sociedade as pessoas se interagem, relacionam-se, processam ações de construção de conhecimento a todo o momento. Faz parte da vida do ser humano analisar os outros e serem analisados, porém muitas vezes essa análise tem finalidades avaliativas.
Da mesma forma que faz parte da vida do ser humano avaliar e ser avaliado, uma grande maioria tem um certo receio no momento em que sabem que estão sendo avaliados.
Saber que todos somos avaliados isso já se sabe, porém é necessário entender o que acontece no processo avaliativo que tanto receio traz a todos.
Segundo UNOPAR a avaliação deve ser feita visando a adaptação do indivíduo ao meio ao qual vive, retirando informações do meio ao qual está inserido e organizando-as de forma a utilizá-las.
A finalidade desta pesquisa é buscar entender o que acontece no processo avaliativo da Escola Municipal Inês Araújo Dutra, onde durante a pesquisa e a observação feita na escola, os professores relatavam a mesma situação, alunos que no momento de resolver atividades em sala de aula demonstravam ter aprendido o conteúdo e no momento da avaliação não faziam as atividades, como se não tivessem ao menos visto o conteúdo.
Em muitas situações a avaliação é feita de uma maneira inadequada, é usada como forma de exclusão, seleção, classificação, separando os alunos entre os que conseguiram nota e os que não conseguiram. Dessa forma a avaliação busca medir o conhecimento do aluno, a capacidade que tem em decodificar os conhecimentos transmitidos. Não é analisado como foi o desenvolvimento do aluno e sim o que ele conseguiu resolver na prova.
Dessa forma a avaliação cumpre função punitiva e sentenciativa, com vistas à aprovação ou reprovação do aluno, buscando verificar a aprendizagem ou a apropriação dos conteúdos trabalhados durante as aulas. É praticado em momentos recortados do processo de ensino e aprendizagem, ou seja, em intervalos exigidos burocraticamente, como um bimestre, por exemplo. (UNOPAR, p. 136)