avaliação educacional

A avaliação tecnicista possui um caráter mensurador, ou seja, ela está interessada em quantificar resultados, medir déficits. Para a avaliação tecnicista importa saber o quanto o aluno conseguiu “absorver” do conteúdo e o quanto ele consegue reproduzir esse conteúdo de forma a aproximar-se cada vez mais do padrão esperado (nesse caso o padrão pode ser o livro didático, a explicação do professor, as matrizes curriculares...). Neste tipo de avaliação desconsidera-se, por exemplo, os avanços do aluno, ou seja, a avaliação é classificatória, ou melhor, taxativa: sabe ou não sabe.
Uma das críticas que se faz a respeito desse tipo de avaliação é em que medida ela favorece a oportunidade de construir conhecimentos? Em que medida ela é desafiadora, já que o objetivo dela é que o aluno reproduza um discurso, dito como correto.
Já a avaliação formativa tem, entre outros, o objetivo de facilitar a aprendizagem, por isso, seu caráter é mais amplo e reflexivo, sendo que a preocupação com o instrumento usado para avaliar é uma das bases do conceito avaliação formativa. Neste tipo de avaliação, os rótulos “ sabe” e “não sabe” não são os norteadores do processo educacional. E as dificuldades de aprendizagem não são vistas como fracasso escolar. A avaliação é feita para que o professor consiga orientar sua metodologia de forma a conseguir que os alunos consigam evoluir em relação ao seu estágio anterior, e não em relação a um padrão pré estabelecido que desconsidera o contexto de desenvolvimento e aprendizagem do aluno.
Dessa forma, podemos entender que enquanto a avaliação tecnicista é voltada para estatísticas e rótulos, além de acabar em si mesma, a avaliação formativa faz parte de um processo educacional que coloca a aprendizagem como prioridade.
A avaliação escolar possui diversas funções e tais funções são orientadas conforme o caráter da avaliação. Para as avaliações formativas, a principal função é facilitar as aprendizagens, ou seja, o interesse não é apenas