Avaliação ciclo 5 3 bimestre

C. M. Dr. CLÁUDIO MOACYR
GEOGRAFIA – EJA – CICLO IV - PROF. SÉRGIO OLIVEIRA
ALUNO(A):_______________________________________________________TURMA:_______

AVALIAÇÃO 3o BIMESTRE 2014 – Permitida a consulta apenas ao próprio caderno, não é permitido o uso de caderno de colegas
Pequena cidade, grande salário
Geralda Doca - BRASÍLIA e RIO

O interior, que já lidera a contratação de trabalhadores com carteira assinada no país, agora desponta com outro atrativo: paga salários dignos das capitais, especialmente para quem tem alta qualificação profissional. É o que revelam a Federação das
Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a Universidade de Brasília (UnB) e consultores de recursos humanos e empresas, com base em pesquisas feitas em todas as regiões do país. Um diretor financeiro que na capital paulista ganha R$ 21.535 recebe R$
21 mil em Campinas. Um analista administrativo também não pode usar o bolso como desculpa para a transferência: em São
Paulo a vaga paga R$ 2.457, contra R$ 2.400 no interior.
Os dados confirmam uma tendência no mercado de trabalho: as cidades de pequeno e médio porte, com economias cada vez mais dinâmicas, atraem empresas das regiões metropolitanas e profissionais com elevado grau de conhecimento, explica o diretor do Departamento Econômico da Fiesp, Cláudio Vaz.
Falta mão-de-obra com qualificação
Com as mesmas demandas, explica Moisés Balassiano, professor da Escola Brasileira de Administração Pública e de
Empresas (Ebape) da Fundação Getúlio Vargas, a tendência é haver uma equiparação salarial. Ao receber um empurrão de desenvolvimento, cidades como Macaé — considerada a segunda melhor do país para se trabalhar em ranking da FGV — começam a atrair novas empresas e serviços, que demandam cada vez mais especialização da mão-de-obra. Assim, a renda sobe.
Por isso, o salário de um gerente de risco chega a R$ 7.015, em Campinas, frente a R$ 7.250 na capital do estado. E um analista fiscal poderá ganhar R$ 3.980 em