Avaliação no processo ensino-aprendizagem e o erro no processo de avaliação
Gisele Germano
Sinai Borges monteiro
Cristiane Helena Xavier Fagundes
Hebert Costa de Abreu costa
Gabriela kralik
INTRODUÇÃO
A escola, de um modo geral, tem sido objeto de muitas críticas por diversos motivos. As críticas partem, na maioria das vezes, de pesquisadores acadêmicos que escolheram a escola como tema central de seus trabalhos. Uma das críticas mais comuns está relacionada à avaliação educacional. Parte desses pesquisadores acredita ser necessário repensar o modelo de avaliação, a forma de se avaliar, as conseqüências dessa avaliação, etc. O tema “avaliação” é envolvido por muitos questionamentos, dúvidas e preocupações em relação às suas conseqüências frente ao processo de ensino-aprendizagem, além de colocar frente a frente o desenvolvimento do aluno e as práticas de ensino exercidas pelos professores. Tal assunto gera uma impactante reação de desconforto dentro das instituições de ensino, tanto por parte do corpo docente, quanto do corpo discente. Os alunos se encontram fadados a seguirem as imposições determinadas pela escola e os professores continuam, em sua maioria, imersos em um sistema de avaliação de medida e classificação. Conceituar avaliação atribuindo-lhe a finalidade de diagnosticar e estimular o avanço do conhecimento através dos seus resultados que devem ser utilizados para traçar novos rumos do aprendizado, é um dos discursos existentes a cerca desse tema. Podemos observar que esse caráter tem ficado de lado, prevalecendo a visão restritiva da avaliação que é a segregação e o rótulo entre quem acerta (progride, promoção) e quem erra, fadado ao fracasso escolar (estagnação, sem progressão) e resultados sem articulação, empobrecem o trabalho pedagógico, sobrando basicamente a função do instrumento de controle, moldando a conduta do aluno. (Aquino,1997, p.129) O que se